Organizações indígenas encaminham propostas para fortalecimento das políticas de proteção aos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato

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19 de junho de 2018. 

CTI – Centro de Trabalho Indigenista

 

Como resultado das mesas de debate e dos grupos de trabalho, durante o II Encontro Internacional Olhares sobre as Políticas de Proteção aos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato, representantes de povos e organizações indígenas de diversos países de abrangência da Bacia Amazônica e do Gran-Chaco, além de membros de organizações indigenistas, elaboraram um documento no qual denunciam o aumento das violações de direitos em todos os países participantes do encontro e encaminham propostas para o fortalecimento das políticas de proteção de povos indígenas em isolamento e contato inicial. Confira aqui a íntegra do documento final.

O documento foi elaborado após as discussões feitas na última semana, de 11 a 14 de junho, quando a convite do Centro de Trabalho Indigenista (CTI) e da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) membros de organizações indígenas e indigenistas do Brasil, Colômbia, Paraguai, Peru, Venezuela, Equador e Bolívia estiveram reunidos em Brasília para aprofundar os debates sobre as diferentes perspectivas indígenas sobre suas relações com povos isolados e de recente contato e seus modos de protegê-los.

Neste Encontro os participantes apontaram o agravamento no quadro de retrocessos dos direitos dos povos indígenas nesses países, com efeitos particularmente graves para os povos em isolamento e contato inicial. Diante da falência das políticas públicas de afirmação dos direitos dos povos indígenas, do aumento da vulnerabilidade e da violência sofrida dentro dos territórios, os membros de comunidades que vivem no entorno das áreas com presença de índios isolados e de recente contato indicaram medidas que estão sendo tomadas em seus territórios, por iniciativas das próprias comunidades.

O documento que resulta do Encontro é assinado por representantes dos povos Tapayuna, Tenharin, Uru-Eu-Wau-Wau, Jamamadi, Zo’é, Waiwai, Katxuyana, Huni Kuĩ, Manchineri, Ashaninka, Waorani, Uwottüja (Piaroa), Ayoreo, Kukama Kukamiria, Cubeo, Inga, Tenetehara, Tacana, Hixkaryana, Kahyana, Kulina-Pano, Marubo, Matis, Kanamari, Awa Guajá, Harakbut, Shipibo; e das organizações indígenas e organizações da sociedade civil presentes.

Confira aqui a íntegra do documento final:

 

Fonte: trabalhoindigenista.org.br/organizacoes-indigenas-encaminham-propostas-para-fortalecimento-das-politicas-de-protecao-aos-povos-indigenas-isolados-e-de-recente-contato-na-bacia-amazonica-e-gran-chaco/[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

1 comentario

  1. DEBE SER LO MAS RÁPIDO POSIBLE LA PROTECCIÓN POLÍTICA, JURÍDICA, ECONÓMICA, AMBIENTAL Y CULTURAL DEL TERRITORIO DE LOS PUEBLO EN AISLAMIENTO VOLUNTARIO. ADEMAS DE LA DETERMINACIÓN JURÍDICA INMEDIATA DE LA DELIMITACIÓN DEL TERRITORIOS Y TIERRAS ESTOS PUEBLOS. ES NUESTRA RESPONSABILIDAD LA PERMANENCIA O LA DESAPARICIÓN DE NUESTROS COMPAÑEROS, AMIGOS, HERMANOS EN AISLAMIENTO.
    SUGIERO NO INTERVENCIÓN DIRECTA COMO INSTITUCIÓN ESTATAL Y ONGS, INDÍGENA, INVESTIGADORES Y PERIODISTAS. NADA, OJALA NUNCA, VETAR O FRENAR POR VIDA A LOS MISIONEROS QUE HAN SIDO LOS MAYORES CAUSANTES DE LA PERDIDA DE LENGUAS, TRADICIONES Y COSMOLOGÍA DE LOS PUEBLOS INDÍGENAS.

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